17/02/2012

Retrô 2011: Rock N' Metal

Aqui está a terceira categoria da Retrô, que fala de Rock e Metal, dois estilos que é bom reforçar que estão vivos divulgando-os, para que todos se convençam de uma vez de que não é só porque a Mídia não mostra um Black Sabbath da vida nas notícias, que esses estilos estão mortos. Existem muitas bandas na ativa, e a única coisa que elas não tem, é o seu devido conhecimento. Por isso este categoria existe.

E ela veio rápido dessa vez! Isso porque este autor recebeu ajuda da sua amada valquíria, que também sabe fazer resenhas eloquentes e diretas. Então esta categoria será alternada entre mini-resenhas delas e deste autor, e para diferenciá-las, as que forem feitas por ela serão tingidas de vinho. Espero que gostem do trabalho dela, pois não será o único! ^^

Retrô 2011: Rock N' Metal

Banda: Uriah Heep
Álbum: Into The Wild
Estilo: Rock e umas misturas

Sobre a banda: Uriah Heep é uma britânica formada em 1969 e que continua na ativa até hoje, considerada como uma banda Cult, já lançaram diversos discos e se caracterizam por terem canções melódicas e vocais harmoniosos (o que proporciona uma qualidade ótima).
Sobre o álbum: Ótimo álbum de uma banda que mesmo estando muito tempo junta, ainda consegue fazer um trabalho coeso e nos presenteia com um rock clássico de melhor qualidade, sem deixar de parecer moderno. Este álbum tem uma pegada setentista, que faz parecer facilmente um disco do The Who ou do Led Zeppelin, algo que poucas bandas atualmente conseguem realizar com maestria. O CD começa com “Nail On The Head”, que tem riffs que parecem ter viajado no tempo, “I Can’t See You” tem uma aura Country, e “Believe” é um Hard Rock da melhor qualidade. Este disco poderia muito bem entrar na lista de grandes clássicos do passado, tamanha a qualidade em trazer o espírito do Rock à tona novamente. Excelente aquisição pra quem gosta de um Rock/Hard de verdade e feito com muito bom gosto.
Gravadora: Frontiers Records
Faixas:
01. Nail on the Head
02. I Can See You
03. Into the Wild
04. Money Talk
05. I'm Ready
06. Trail of Diamonds
07. Southern Star
08. Believe
09. Lost
10. T-bird Angel
11. Kiss of Freedom
12. Hard Way to Learn


11/02/2012

Retrô 2011: Prog N' Pagan

Hail! Está aqui a segunda parte das resenhas de discos de 2011, na categoria Prog N' Pagan, ou seja, progressivo e pagão. A categoria Rock N' Metal virá em breve.

Esta categoria existe porque, quando este autor que vos fala separava os discos notáveis de 2011, ele percebeu que os de Progressivo e de Folk estavam em pequeno número, mais eram suficientes para serem notados, e por isso colocou os dois estilos juntos. E essa decisão acabou por não ser tão aleatória assim, pois o Progressivo e o Folk Metal são estilos difíceis de ouvir, que exigem um desafio constante de atenção e dedicação ao ouvinte e inclusive ao fã mais familiarizado no gênero. Além disso, os dois subgêneros são conhecidos por quebrar barreiras pré-impostas e diversificar e se reinventar o tempo todo, numa constante evolução e não deixando de ter o espírito do Metal. Por isso apreciem.


Retrô 2011: Prog N' Pagan

Banda: Queensrÿche
Álbum: Dedicated to Chaos
Estilo: Heavy Metal, Progressivo

Sobre a banda: O Queensrÿche é uma banda importante e já conhecida no meio do Rock Progressivo, que usa de influências do Rock clássico e do Metal para constituir seu som complexo. Ultimamente a banda anda em crise com discos aquém das grandes expectativas criadas, e não se sabe muito bem o porque dessa crise. Muitos preferem colocar a culpa em Geoff Tate, o chefão da banda, por usa falta de criatividade. Mas quem sabe esse disco novo não supera as expectativas ruins?
Sobre o álbum: A primeira faixa “Get Started “ já nos mostra influências bem clássicas e é uma música até bem acessível, poderia até ser um hit, apesar de não ter força suficiente. Contudo a primeira faixa infelizmente não mostra o que ouviremos em seguida: tomamos um susto em seguida com “Hot Spot Junkie“ que beira o Nu Metal, depois com as Alternativas e fracas “Got It Bad” até “Retail Therapy”. Seguem-se depois músicas não-dispensáveis como “Broken” e “Hard Times”, que trazem um clima de introspecção cativante. De forma geral, é só após a metade do álbum que ele começa a andar nos trilhos, apesar de haver mais momentos ruins que bons. E como se não bastasse, a voz de Tate não está boa, talvez pela idade chegando... ou só preguiça de cantar bem mesmo. No fim, o “Dedicated to Chaos” é realmente dedicado ao caos, com músicas aquém das expectativas e que não vale a pena tê-lo em sua coleção, infelizmente.
Gravadora: Roadrunner Records
Faixas:
01. Get Started
02. Hot Spot Junkie
03. Got It Bad
04. Around the World
05. Higher
06. Retail Therapy
07. At the Edge
08. Broken
09. Hard Times
10. Drive
11. I Believe
12. Luvnu
13. Wot We Do
14. I Take You
15. The Lie
16. Big Noize